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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um conto de Moacir Rocha

Recomeço

-Ventava muito, o tempo estava nublado e cinzento,
mas isso não tirava a beleza natural daquela pequena
e acolhedora cidade. Com seus lagos de águas azuis transparentes,
e seus belos jardins floridos. No ar, o aroma suave e gostoso
de flores do campo.
Da janela de seu quarto, Ana, observava aquele lugar,
que um dia a recebera de braços abertos.
Relembrava quando colocou os pés pela primeira vez na cidade.
Foi à convite de uma amiga, para expor seus quadros na galeria
de arte da prefeitura. Ana era uma artista iniciante e buscava
oportunidades para expor seu trabalho. Queria muito tornar seu trabalho conhecido, e quem sabe, reconhecido.
Era um lindo e iluminado dia, o perfume das flores predominava no ar.
Foi paixão à primeira vista; tanto que Ana jamais abandonou a cidade,
fixando ali residência.
Conheceu o prefeito da cidade, uma pessoa amável e generosa,
que ficara viúvo a pouco mais de um ano. Conhecido como homem
justo e bom caráter. Apaixonaram-se, e uniram-se pelos laços matrimoniais.
Até então, Ana nunca havia casado. Foi um belo casamento, no qual toda a cidade compareceu, e também muita gente de cidades vizinhas.
O prefeito era muito conhecido e querido.
Mas, o destino preperara-lhe um duro golpe. Após três meses de casamento, Ana recebera a notícia que seu marido havia contraído uma doença degenerativa,
que estava no início, mas sem chance de cura.
Ana abandonou seu trabalho para dedicar-se ao marido.
Passaram-se oito anos, vindo ele à falecer.
Ana relembrava o ocorrido, e agora pensava em 'voltar ao seu trabalho,
a sua arte'. Seu esposo se fora, e ela precisava continuar a viver,
e nada melhor do que voltar ao trabalho.
Nunca se arrependera de ter-se casado e dedicado-se ao marido.
Faria tudo novamente se fosse necessário.
Tiveram bons momentos juntos, até o momento em que veio a debilitação.
A doença foi lenta e progressiva.
Ela dedicara-se a ele desde o início da doença, procurando viver
intensamente aqueles dias. Dias intensos, românticos, maravilhosos,
em que ela curtira com paixão o seu amante, o seu amor. Mas passara, acabara. Agora ela precisava refazer a sua vida, a sua história.
Chegara a cogitar a possibilidade de voltar para a grande metrópole,
mas não podia, amava demais aquele lugar. Apesar da morte do marido,
fora feliz ali. Claro que ela pretendia 'voltar a cidade grande', mas para expor seu trabalho. No momento voltaria a expor seu trabalho em algumas cidades vizinhas, pois os convites nunca cessaram. Refaria a sua vida e sua história.
Ana havia amadurecido e mudado muito, havia em seu coração uma nova proposta para 'à sua arte'. 'Ana, com delicadeza e inspiração',
procuraria retratar em seu trabalho, a paixão entre duas pessoas,
que nem mesmo a doença ou a morte...jamais apagaria.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não se deixe soterrar

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda.
Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.
Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.
No entanto, na medida que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.
Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que , finalmente, conseguiu sair...".
Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.
Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo; - Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.
Autor: Desconhecido

Sempre Avance


Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!

Autor desconhecido
Deus fala comigo!! ...